Em paralelo a obras, equipe define pontos para energia e válvulas de oxigênio na UPA

Uma equipe técnica do Hospital Municipal esteve no prédio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que está em reformas no Jardim Santa Marta, para definir o esquema de instalações nesta terça-feira, dia 19 de julho.

A previsão é de que a obra seja concluída ainda este ano, em dezembro, segundo Jean Carlos Sinhorini, engenheiro da Construtora Alpha Vitória. O engenheiro Pérsio Cambraia, da Secretaria de Obras e Viação, o gerente da Divisão de Informática da Prefeitura, José Valdevir dos Santos Juca, participaram do trabalho.

Também compareceram o diretor da Alpha Vitória, Tiago Gentil Ovídio, e Mauro Chiantia, da Progases, e Everton Aparecido de Abreu, da Refrigeração Vitória. A Progases, especializada em instalações de oxigênio, e a Refrigeração Vitória, instaladora de ar condicionado, são prestadoras de serviços para o Hospital Municipal e outras unidades da Saúde.

O procedimento teve como objetivo definir a localização para instalação de tomadas elétricas, saída de rede lógica e válvulas de oxigênio necessárias aos serviços médicos e de enfermagem. Para isso, a Superintendência do Hospital Municipal “Dr. Tabajara Ramos” designou a coordenadora de Enfermagem, Misleine Goulart, a enfermeira Erika Salvi e a técnica de Raio X Juliana Brito Bueno.

Tamara Coloço, da Segurança do Trabalho, Lucinda Martins, secretária da Coordenação de Enfermagem, e Danilo Tavares, técnico da Divisão de Informática, auxiliaram a equipe. Foi necessário recuperar imagens das dependências da UPA de antes da destruição do prédio, que ocorreu no dia 7 de fevereiro de 2014 durante forte temporal.

O prédio foi construído e inaugurado na gestão passada. Laudos periciais atestam que houve falhas na construção, especialmente na estrutura da cobertura, que estava solta e foi arrancada pelos ventos. A construção original custou cerca de R$ 2 milhões, em recursos do Governo Federal. As reformas, iniciadas há dois meses, custarão mais R$ 729,00, em recursos exclusivamente da Prefeitura.

Em lugar das paredes de “drywall” estão sendo construídas paredes de alvenaria com blocos de concreto, mais resistentes. Por isso foi necessário demarcar novas instalações com outro esquema. A nova estrutura da cobertura da parte que foi destruída já está colocada no prédio, agora devidamente fixada. Nos próximos dias serão colocadas as telhas metálicas.

A Secretaria de Saúde já tem uma estimativa de custo para a aquisição de móveis e equipamentos para que a UPA “Dr. José Augusto de Carvalho Neto” volte a funcionar no prédio. Segundo a secretária Clara Alice Franco de Carvalho, o valor deve ficar em torno de R$ 500 mil. O custo com pessoal é calculado em R$ 350 mil ao mês.

Desde o acidente, o atendimento através da UPA é mantido no prédio do PPA (Posto de Pronto Atendimento), no Jardim Novo II. Por esse motivo não houve interrupção no repasse de custeio, pelo Ministério da Saúde, de R$ 175 mil ao mês.

A Secretaria de Saúde tem planos de manter uma segunda UPA em lugar do PPA depois que o serviço voltar a ser prestado no prédio do Jardim Santa Marta.

Matéria: Prefeitura de Mogi Guaçu

 

Comentários