Falta de chuva e baixa vazão do rio Jaguari levam DAE Jaguariúna a pedir economia no uso de água tratada

 Régua utilizada para monitorar nível do Rio Jaguari no ponto de captação de água a ser tratada pelo DAE chama atenção: bem abaixo do normal.

Uma brutal redução das chuvas que normalmente caem na região nesta época do ano e que são as principais fontes de abastecimento dos córregos e rios, vem provocando queda significativa na vazão do Rio Jaguari, onde o Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Jaguariúna capta água para tratar, estocar e abastecer a cidade.

Um levantamento feito pelo DAE na última terça-feira (29/10), mostra que a vazão média do Jaguari em outubro do ano passado foi de 7,38 metros cúbicos, enquanto que agora (outubro de 2019) está em 4,1 metros cúbicos. Essa diferença tem complicado a manutenção do abastecimento da cidade e leva a Prefeitura a manter o alerta: é necessário priorizar o uso de água tratada para as necessidades especiais, como cozinhar e tomar banho.

A falta de chuvas é uma realidade que causa impacto na captação da água a ser tratada, aponta o DAE Jaguariúna. O levantamento mais recente mostra que em outubro de 2018 caíram 140,4 milímetros de chuva por metro quadrado na região, enquanto que neste mês de outubro de 2019 a redução no volume de chuvas foi altíssima: caiu para apenas 14,5 milímetros por metro quadrado.

Dessa forma, a ausência de chuvas e o alto consumo diário de água, em função do calor excessivo, vem acendendo o alerta na cidade e a Secretaria de Meio Ambiente pede a colaboração da população na economia de água tratada. “A Prefeitura trabalha para manter o fornecimento de água regular a toda a população e só pedimos que nos ajudem, utilizando a água tratada de forma racional, ou seja, evitando desperdícios “, destaca a vice-prefeita e secretária do Meio Ambiente Rita Bergamasco.

Reportagem: Aluízio Santana
Fotos: Ivair Oliveira/PMJ

 

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