Guaçu está entre Prefeituras que concedem melhor reajuste salarial a servidores

Entre municípios pesquisados aleatoriamente, praticamente nenhum deles proporcionou reajuste salarial a seus servidores em índice melhor do que será concedido pela Prefeitura de Mogi Guaçu. A proposta do prefeito Walter Caveanha, acolhida pelo funcionalismo em assembleia na noite de segunda-feira, dia 28, é de 10% a contar de 1 de abril, mantido ainda o abono linear de R$ 100,00.

Em um dos casos, o município de Divinópolis, no estado de Minas Gerais, a Prefeitura não propôs correção alguma sob o argumento que não tem caixa para suportar o encargo.  Em outras cidades, ou os índices foram menores ou, no limite da inflação, ofertados para pagamento em parcelas. É a caso de Fortaleza, capital do estado do Ceará.

Os servidores municipais deverão receber reajuste de 10,67%, porém a ser pago em duas parcelas. No município de Maringá, no estado do Paraná, a Prefeitura propôs a concessão de 5,5% agora, prevendo completar o restante do índice inflacionário dos últimos 12 meses em janeiro de 2017.

Na cidade catarinense de Joinville, a proposta levada aos funcionários municipais é prevê a concessão da inflação para pagamento em quatro parcelas. Em Sorocaba, interior paulista, a Prefeitura só se dispõe a conceder 3,5% de correção salarial. É o mesmo índice proposto aos servidores municipais de Bauru, também no interior de São Paulo. A melhor proposta entre essas cidades pesquisas é a de Presidente Prudente, outra cidade paulista, onde o índice ofertado é de 10,47% paga pagamento integral.

Os índices de reajuste propostos pelos municípios, em vários casos aquém da inflação dos últimos 12 meses, reflete o quadro de dificuldades pelas quais passam as prefeituras, em razão da crise. As receitas estão sofrendo queda, como acontece, por exemplo, com o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), que é base do orçamento de muitos municípios.

“Estamos vivendo um momento crítico. A dificuldade é muito grande. É um esforço diário no controle dos recursos financeiros para conseguir manter o básico, para não interromper serviços”, concorda o prefeito Walter Caveanha. 02“O percentual que propusemos aos servidores, e que eles aprovaram, vai custar um acréscimo na folha mensal de mais R$ 1.6 milhão. Computando de abril a dezembro, o acréscimo nos nove meses será de mais de R$ 14 milhões. Vamos precisar fazer sacrifícios para honrar o compromisso”, conclui.

 

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