Holambra tem o menor índice médio de mortalidade infantil da RMC
Holambra é a cidade com o menor índice médio de mortalidade infantil entre os 20 municípios que integram a Região Metropolitana de Campinas. O resultado, divulgado no início da semana pela Fundação Seade, considerou dados coletados entre os anos de 2012 e 2016 – período em que a mortalidade média em Holambra foi de 5,2 a cada mil nascimentos.
Considerando somente os resultados de 2016, a cidade se destaca novamente no comparativo com a região. A Capital Nacional das Flores obteve o segundo menor índice no último ano, de 4,6, atrás apenas de Artur Nogueira que chegou a 3,0. Em 2015, Holambra havia zerado a mortalidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade infantil é um dos principais indicadores das ações na área de saúde pública. Por meio dela, é possível refletir e avaliar não apenas a saúde infantil, mas as condições de vida de uma população.
Para o prefeito Fernando Fiori de Godoy, o baixo índice de mortalidade nesse período coloca Holambra novamente em uma posição diferenciada, reforçando a qualidade dos serviços oferecidos à comunidade. “Ampliamos em mais de 50% o orçamento da saúde em quatro anos e investimos pesado no setor. Cerca de 30% do orçamento da cidade vai para a saúde. Os bons resultados, como esse, são reflexo disso”, afirma. “Lembro que uma de nossas primeiras ações, em 2013, foi contratar profissionais para que todos os postos de saúde pudessem oferecer consultas com ginecologista e pediatra”.
O destaque de Holambra não se limitou à RMC. Entre as 42 cidades que compõem o Departamento Regional de Saúde (DRS), o município obteve o segundo melhor índice médio dos últimos cinco anos.
Na RMC, nasceram no último ano 39.792 crianças, enquanto em 2015 foram 42.647 – uma queda de 6,69%. De acordo com a pesquisa, 12 dos 20 municípios da RMC apresentaram um índice maior nos casos de mortalidade de crianças até um ano de idade para cada mil nascidos em 2016 – incluindo Holambra, que saiu de zero para um.
Matéria: ASCOM