Inmet apresenta perspectiva climática da primavera

O evento oferece informações que auxiliem o produtor rural a se preparar para a próxima safra

Fachada do instituto nacional de meteorologia (INMET), em Brasília.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apresentou na última terça-feira (21) o Prognóstico Climático da Primavera 2021, que começou no dia 22 de setembro. O evento teve início às 10h (horário de Brasília), com transmissão pelo canal do Inmet no Youtube. Participaram do evento a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo; o coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe, Gilvan Sampaio; a meteorologista do Inmet, Marcia Seabra, e o coordenador de Modelagem Numérica do Inmet, Paulo Costa.

O foco principal do evento foi trazer informações que auxiliem o produtor rural a se preparar para a próxima safra, além de seguradoras e instituições financeiras interessadas no gerenciamento de risco climático.

Além disso, será apresentado o Seguro de índice Paramétrico do Inmet e o derivativo climático em construção com a B3 (Bolsa de Valores Brasileira).

Primavera

Climatologicamente, a primavera consiste no período de transição entre as estações seca e chuvosa na região central do Brasil, definindo a qualidade do das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do centro-sul da Região Norte.

É também neste período que podem ocorrer os primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), trazendo chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo para o Sul do país.

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas ligeiras, acima da média, em áreas dos seguintes estados: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e norte de Minas Gerais. Durante a estação, são registradas temperaturas elevadas em grande parte da Região Norte, interior do Nordeste e alguns pontos da parte central do Brasil.

Em caso de confirmação do fenômeno La Niña, a tendência é de que a Região Sul tenha quantidade maior de chuvas irregulares e que o centro-norte do Brasil seja o foco de chuvas regulares.

 

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