Meu Seco Sertão, por Valter Máz

Meu Seco Sertão

Não adianta fugir,
daqui para outro lugar.
O sol na sua inclemência,
sempre estará à nos queimas.

As árvores berço dos pássaros,
que um dia nos deu abrigo.,
hoje secas e sem sombra,
avisa que estamos em perigo.

Tempo bom que já se foi,
onde a chuva era frequente,
agora o chão todo rachado,
não nasce nenhuma semente.

O calor provoca miragem,
vejo ao longe o chão brilhando,
até parece um lago,
transbordante me chamando.

Se Deus permitir um dia,
que Elias aqui compareça,
rezar para que a chuvacaia,
molhar o chão para que a planta creça.

*Tiago 5:17, 18 #Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, epor três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

*Página do livro Nº11 “Derrubando Muralha” do escritor Valter Máz que será lançado em breve.

Nota: Homenagem ao dia do Guarda Florestal 3 de Novembro.

 

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