Morte de macaco na zona urbana de Mogi Guaçu será investigada

A Secretaria de Saúde tentará descobrir a causa da morte de um macaco, encontrado neste início de semana em um sítio situado na zona urbana de Mogi Guaçu, à Avenida Paula Bueno, na altura do número 2.000.

O animal morto foi recolhido por uma equipe da Vigilância Epidemiológica (VE) e encaminhado para exames para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que irá indicar o que causou o óbito. O resultado da análise será divulgado nos próximos dias.

O macaco estava ferido, o que não descarta a morte por algum incidente qualquer. Porém, como não foi possível um diagnóstico, outras possibilidades serão verificadas, como, por exemplo, febre amarela silvestre e raiva silvestre. Diante da incerteza, alguns procedimentos estão sendo adotados pelo CCZ e pela VE.

Nesta terça-feira, dia 29, uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses irá ao local à procura de macacos e investigar se houve a morte de algum animal. Isso porque na zona rural, neste ano, já foram registrados casos de raiva animal.

Outro procedimento será adotado pela Vigilância Epidemiológica a partir desta terça-feira. Uma equipe fará um trabalho de visita casa a casa, na região onde estava o animal morto. Quem ainda não foi vacinado contra a febre amarela deve buscar a imunização em alguma unidade de saúde mais próxima.

O Centro de Controle de Zoonoses e a Vigilância Epidemiológica fazem um apelo para que a população em geral não mate macacos por medo da febre amarela. Esses animais são tão vítimas da doença quanto os seres humanos e, uma vez infectados, são úteis como “sentinelas” para detecção da ocorrência de febre amarela silvestre.

A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos haemagogus e sabethis e a febre amarela urbana pelo Aedes aegypti, que é o mesmo vetor dos vírus de dengue, zika e chicungunya. A recomendação das autoridades da Saúde é para que informem o CCZ e a VE ou mesmo a Guarda Civil Municipal caso encontrem algum macaco morto ou doente. Os telefones para contato são o 3831-7421, 3811-9800 e 3811-8900.

 

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