Novo estudo aponta que exame de sangue pode ajudar a diagnosticar transtornos mentais
Pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Austrália, apontam
relação entre distúrbios psiquiátricos e traços bioquímicos que
podem ser detectados por exame de sangue
O exame de sangue é um dos tipos de exames mais conhecidos, populares e
fáceis de serem realizados, já ajudam a detectar uma série de
doenças como diabetes, infecções, HIV, avaliar os rins, o fígado e
etc.
No entanto, essa lista está prestes a ser estendida devido a uma nova
descoberta que pode revolucionar o diagnóstico de transtornos
psiquiátricos, incluindo-os no hall de condições que podem ser
detectadas pelo exame de sangue.
Novo tipo de diagnóstico
A equipe de pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Austrália,
descobriram uma relação entre a presença de distúrbios
psiquiátricos e alguns biomarcadores que podem ser identificados pelos
exames de sangue tradicionais, o que pode ser um grande avanço no
diagnóstico de transtornos mentais como depressão, esquizofrenia e
transtornos bipolares.
De acordo com os cientistas há “fortes evidências de um efeito
causal” entre os transtornos psiquiátricos e os biomarcadores
encontrados pela pesquisa, o que indica que direcionar o tratamento das
doenças para os traços bioquímicos.
Uma descoberta nova
Apesar de ser uma importante descoberta para o diagnóstico e tratamento
de doenças psiquiátricas, já haviam indicadores de que esses
transtornos poderiam ser detectados através de exames de sangue.
Em 2020, o Pós – PhD em neurociências luso-brasileiro, Dr. Fabiano de
Abreu Agrela [1], realizou um estudo que abordava o tratamento de
doenças psiquiátricas através de exames de sangue e/ou genéticos
intitulado ‘Psicoconstrução – A arquitetura da mente humana: da
memória, passando pela hipófise protegida pelo esfenóide, até o eva
mitocondrial’ [2].
“Você alivia o problema através da consciência [com os tratamentos
tradicionais], mas não o resolve se já há cicatrizes resultantes das
disfunções traçadas por nossos mensageiros químicos que controlam
nossos sentimentos e emoções […] traçar todo o necessário para que
o paciente tenha o conforto necessário para conduzir a sua vida da
melhor maneira possível num tratamento que envolva todas as nuances do
problema”.
—
Sobre o Prof. Dr. [3] Fabiano de Abreu [1]
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Rodrigues, é um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia,
licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia
com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É
diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista
no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de
Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo
da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê
científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior
sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas
universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de
Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na
Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE – Associação
Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI,
entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine
Society.