Polícia Civil Descobre Esquema de Produção de Bebidas Alcoólicas Adulteradas com Combustíveis em Cosmópolis
Foto Polícia Civil
Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Civil flagrou um esquema ilegal de produção de bebidas alcoólicas adulteradas com combustíveis de veículos, em um galpão localizado em Cosmópolis. De acordo com a corporação, o consumo do produto pode causar sérios danos à saúde, incluindo cegueira permanente e até a morte.
A operação foi realizada pelo 11º Distrito Policial de Campinas, após investigações detalhadas em um inquérito policial. O caso teve início com a apreensão de garrafas de whisky falsificadas, que estavam sendo comercializadas de forma clandestina. Durante a ação inicial, um homem foi preso por envolvimento na venda das bebidas adulteradas. Ele, então, indicou aos policiais quem seria o responsável pela produção do líquido e forneceu informações cruciais para a localização do galpão onde o produto era fabricado.
Na manhã do dia 12, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito em Campinas, e este, por sua vez, revelou o endereço do local em Cosmópolis. Ao chegar no galpão, as autoridades encontraram impressionantes 10 mil litros de bebida alcoólica adulterada com substâncias nocivas. Além disso, um adolescente foi apreendido no local, mas foi liberado posteriormente aos responsáveis, conforme determina a legislação.
Os dois homens detidos — o responsável pela adulteração e o vendedor — serão acusados de diversos crimes, incluindo infrações contra a ordem econômica e a saúde pública, associação criminosa e corrupção de menor. A polícia agora dá continuidade às investigações, com o objetivo de identificar estabelecimentos comerciais que estavam adquirindo essas bebidas falsificadas para distribuição e venda.
Em imagens divulgadas pela Polícia Civil, é possível observar barris cheios do produto ilegal que estavam sendo utilizados no processo de adulteração.
A ação representa um esforço significativo das autoridades em combater o crime organizado e proteger os consumidores de produtos extremamente perigosos para a saúde. A investigação continua e novos desdobramentos são aguardados.
Fonte G1
