Projeto de Farmácia Viva da UniFAJ é referência na região

A Farmácia Viva na Interclínicas da UniFAJ (Centro Universitário de Jaguariúna) tem sido importante, não só para resgatar o uso de plantas medicinais e promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, como também como modelo para a implantação em outros municípios. Recentemente (dia 24 de outubro), o projeto recebeu a visita de uma equipe da área de saúde com o objetivo de adquirir conhecimento para implantar algo semelhante no sistema de saúde de Bragança Paulista.

Na ocasião, a coordenadora da Farmácia Viva, professora Renata Carnevale, e a aluna Letícia Ranpim, do segundo semestre do curso de farmácia, fizeram a apresentação do projeto e visita guiada. “Imaginávamos que fosse algo difícil de fazer, mas vimos que é simples. Vamos implantar em Bragança numa área que é ocupada pela Academia da Saúde”, informa a secretária de Saúde de Bragança, Marina de Oliveira, que estava acompanhada da farmacêutica da rede pública Juliana Barroquelo, do vereador Ditinho Bueno, da jornalista da Câmara Beatriz Prado e de Cecília Lima (assessora do vereador Ditinho).

Além de visitas, o projeto promove interações em eventos. No dia 26 de outubro a Farmácia Viva da UniFAJ participou da ExpoIntegrado no Colégio Integrado de Jaguariúna. “Foi apresentado o projeto Farmácia Viva e também realizada dinâmica de identificação de plantas medicinais com o uso de vendas nos olhos”, relata a professora Renata Carnevale, que é especialista em homeopatia, doutora em saúde coletiva sobre farmácia viva. Além da docente, participaram da visita Julya Rebellato e Silva, Ana Leticia Barboza e Rafaela Ribeiro, alunas do curso de farmácia.

O projeto da construção da Farmácia Viva na Interclínicas (UniFAJ) foi aprovado em fevereiro de 2017. O objetivo é resgatar o uso de plantas medicinais e promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos. Para isso, realizar atividades educativas como oficinas de preparações caseiras, de conscientização ambiental, aulas, palestras com alunos da Instituição, profissionais e com a comunidade, realização de cursos, estágios, pesquisas de iniciação científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), utilização de matérias primas no curso de farmácia, além de fornecimento de plantas medicinais in natura para a comunidade, e futuramente, de drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. Pretende-se também que a Farmácia Viva seja um pólo de informações sobre plantas medicinais e fitoterápicos e que preste assessoria para outras instituições que também queiram implantar o projeto.

A ideia foi iniciada em 2015 quando a professora de plantas medicinais da UniFAJ, Renata Cavalcanti Carnevale, esteve na Interclínicas e se encantou com o local, identificando que seria possível a construção de uma Farmácia Viva.

 

Comentários