Projeto social tira crianças e adolescentes dos tablets e celulares

Ginástica Rítmica – Formando Cidadãos entrou no segundo ano atendendo gratuitamente 160 alunos de escolas da cidade em três núcleos: Creche São Cristóvão, Educandário Nossa Senhora de Amparo e Amparo Atlético Clube

Pouco mais de um ano depois do início das aulas do projeto Ginástica Rítmica – Formando Cidadãos em Amparo, pais, alunos e professores comemoram os resultados obtidos e as mudanças positivas de comportamento das 160 crianças que são atendidas gratuitamente pelo projeto. O objetivo do projeto é estimular a prática esportiva da modalidade de forma saudável e divertida, utilizando a ginástica como ferramenta de inclusão e responsabilidade social, promovendo a integração e o enriquecimento da cultura esportiva de crianças e adolescentes. Entre os relatos de mudanças estão o uso menos frequente de eletrônicos como tablets e celulares, o aumento das amizades e das interações presenciais, mais disciplina e mais saúde, além de alterações no corpo, que ficou mais flexível, e a abertura de uma perspectiva de futuro com o esporte. Entre os pais, é comum a sensação de muito carinho com o projeto. Muitos se emocionam ao falar da importância das aulas na vida das crianças. “Minha filha se desenvolveu demais. A autoestima melhorou, a coordenação motora melhorou. Ela era meio preguiçosa, mas com a ginástica rítmica ela entrou num ritmo melhor. Diminuiu o uso de equipamentos eletrônicos, a parte tecnológica. Agora ela tem ânimo para fazer uma caminhada com a gente, andar de bicicleta. Está mais ativa e muito menos sedentária”, disse Denise Guarizo de Lazari, mãe da Heloísa, de 10 anos. “Ela também está mais solta, era muito tímida e retraída. Melhorou inclusive na parte dos estudos, ela está indo melhor depois que começou a frequentar o projeto”, afirmou.

Outro que percebeu que as aulas transformam a vida da filha foi o Júlio César Spagiari, pai da Ana Beatriz, de 7 anos. “É uma oportunidade para praticar esporte e conhecer pessoas novas, tem sido muito bom para ela. Mesmo quando ela não está aqui, ela fica em casa brincando com o arco (que é um dos instrumentos da GR), se deixar ela fica o dia inteiro com ele. Com isso, acabou deixando de usar o tablet”, disse

Júlio César Spagiari, pai da pequena Ana Beatriz, de 7 anos