SAMAE prepara licitação para obra que permitirá desativar lagoa de esgoto da Avenida Brasil

O SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) está preparando a abertura de processo licitatório para a construção do segundo módulo da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) da Avenida Brasil, que permitirá desativar a lagoa do complexo.

A licitação será realizada em três etapas: uma para aquisição de aproximadamente 800 metros de tubos de concreto de 1,5 metro de diâmetro, outra para a mão de obra de assentamento da tubulação e a última para a execução das obras de construção.

O projeto receberá investimentos de R$ 23,6 milhões em financiamento já contratado junto à Caixa Econômica Federal. O contrato foi assinado pelo prefeito Walter Caveanha e o superintendente do SAMAE, Elias Fernandes de Carvalho, em dezembro.

É o primeiro contrato de operação de crédito do país dentro do Programa Avançar Cidades – Saneamento, na modalidade Esgoto Sanitário. O financiamento tem carência de 24 meses para início da amortização, que ocorrerá em 240 meses.

O segundo módulo duplicará a capacidade da ETE da Avenida Brasil, que atualmente processa a carga de esgoto produzida por aproximadamente 60 mil habitantes. Quando em operação, o SAMAE poderá desativar a lagoa de tratamento.

O complexo ocupa uma área de 500 mil metros quadrados, que, quando desativada a lagoa, abrigará o Porto Mandi, projeto ainda em gestação, que prevê a revitalização e reaproveitamento da área como espaço de lazer e preservação ambiental.

YPÊS

Com o segundo módulo da ETE da Avenida Brasil e a conclusão das obras da ETE da Bacia dos Ypês, o Município ampliará para 100% a capacidade de tratamento de esgoto em Mogi Guaçu.

O primeiro módulo da ETE dos Ypês está em construção, ao custo de R$ 9 milhões, sendo R$ 4 milhões financiados pela Caixa e R$ 5 milhões em recursos próprios do SAMAE. O prédio do laboratório já está pronto. Os outros estão em construção.

As obras do segundo módulo também foram iniciadas com a drenagem da área que era parcialmente ocupada pela lagoa, ao lado do primeiro módulo. A lagoa está preservada.

O investimento na construção do segundo módulo é de R$ 15,4 milhões em recursos transferidos pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, através do Ministério das Cidades, a fundo perdido, sem necessidade de reembolso pelo Município.

 

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