VE reforça a necessidade da vacina contra a febre amarela

São Paulo – Inauguração da linha final de produção da vacina contra febre amarela na unidade Libbs Farmacêutica, uma empresa privada que fez acordo de transferência de tecnologia com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Equipes da VE (Vigilância Epidemiológica) do Município promoverão visita casa a casa na região onde foi encontrado o corpo de um macaco, no mês passado, em um sítio localizado na zona urbana de Mogi Guaçu, à Avenida Paula Bueno.

Será feita a verificação da carteira de vacinação dos moradores. Se houver a necessidade, ocorrerá a imunização contra febre amarela. As visitas acontecem nos próximos quatro sábados, durante todo o dia, por profissionais identificados.

A vacinação casa a casa será feita devido à baixa procura de moradores daquela região desde a localização do macaco, no mês passado. A análise irá identificar se o animal está com o vírus que pode transmitir a febre amarela para humanos.

Como não foi possível um diagnóstico mais preciso, outras possibilidades serão verificadas, como febre amarela silvestre e raiva silvestre. Diante da incerteza, alguns procedimentos passaram a ser adotados pelo CCZ e pela Vigilância Epidemiológica.

Logo após o animal ser encontrado, a Vigilância Epidemiológica fez um trabalho de visita na região. Moradores não imunizados contra a febre amarela foram orientados a buscar a imunização em alguma unidade de saúde mais próxima. No entanto, a procura foi muito baixa.

A partir de sábado, uma equipe estará iniciando as visitas a partir da Faculdade Municipal “Professor Franco Montoro”, nas propriedades que margeiam o Rio Mogi Guaçu, com sentido ao Centro da cidade. Outra equipe iniciará o trabalho pelo Bairro Nova Mogi Guaçu.

A região verificada abrange moradores dos bairros Jardim Hermínio Bueno, Jardim Hedy, Jardim Samira, Jardim Alvorada e Nova Mogi Guaçu. São 1.676 residências cadastradas. Os profissionais estarão aplicando vacina às pessoas que ainda não foram imunizadas.

O Centro de Controle de Zoonoses e a Vigilância Epidemiológica fazem um apelo para que a população em geral não mate macacos por medo da febre amarela. Esses animais são tão vítimas da doença quanto os seres humanos e, uma vez infectados, são úteis como “sentinelas” para detecção da ocorrência de febre amarela silvestre.

A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos haemagogus e sabethis e a febre amarela urbana pelo Aedes aegypti, que é o mesmo vetor dos vírus de dengue, zika e chicungunya.

A recomendação das autoridades da Saúde é para que informem o CCZ e a VE ou mesmo a Guarda Civil Municipal caso encontrem algum macaco morto ou doente. Os telefones para contato são o 3831-7421, 3811-9800 e 3811-8900, respectivamente.

 

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