ZELO PELA PRAÇA MAIOR UMBELINA BUENO

A praça central onde iniciou a cidade de Jaguariúna, o marco zero que se instituiu com a construção da Capela Santa Maria do Jaguary de 1889 a 1894 pelo Cel. Amâncio Bueno demandará perene zelo dos cidadãos e dos poderes públicos. Haja vista tratar-se da mais significativa paisagem cultural da cidade onde se concentram suas memórias, seu berço histórico e identidade deste povo e deste lugar. Nele está o coração pulsante da fundação da Vila Bueno. A Matriz Centenária com as onze quadras de seu entorno constituem o Híper centro Histórico da cidade.

Nele figuram os patrimônios históricos, artísticos com seus estilos arquitetônicos de nascimento e concretização de uma Vila que se tornou no século XXI um riquíssimo parque industrial. Esta Capela inicia jornada de restauração de patrimônio com três cidadãos que contarão com a compreensão e generosidade de seu povo. Bradam insistentemente por subsídios financeiros para tal empreitada. Eles baterão à porta das famílias, dos Bancos, do comércio, das empresas, dos poderes públicos a fim de conseguirem seu nobre intento.

A empreitada foi confiada ao arquiteto Prof. Dr. Marcos Tognon da UNICAMP. O Conselho do patrimônio Histórico já preservou plenamente pelo grau de proteção 1 – GP1- a Matriz Centenária pelo Decreto nº 3510 de 26/12/2016. Portanto já integra o Inventário do Patrimônio Histórico Municipal. É patrimônio da Igreja, da Cidade, de todos os munícipes. A responsabilidade por seu restauro é obrigação de TODOS. 1ª Providência: restaure-se esta Capela. Em sequência é necessário desenterrar as escadarias do final do século XIX, restaurando-as. Havia original Travessa em sua frente separando o Largo pertencente ao terreno da Igreja do jardim público, conhecido pelo povo da época como Largo da Igreja.
Atualmente os poderes públicos reconstituíram virtualmente a Travessa a fim de proceder à escrituração do terreno legalizando o bem da Igreja. Com a escritura e matrícula da mesma a Comissão de Restauro pleiteia verbas estaduais ou federais que ajudem no sustento do referido restauro. Já aprovado o projeto pela Câmara Municipal o referido logradouro recebeu o nome de Travessa Pe. Guilherme Bruchhaüser. A aspiração do CONPHAAJ é materializar novamente a citada travessa, fazendo renascer as escadarias originais do patrimônio. Este símbolo de nossa Identidade, com Arquitetura destacada, restaurado, iluminado, em plano mais alto, muito frequentado pela população tornar-se-ia o lídimo monumento de nossa História, o mais belo de todos os postais de Jaguariúna.

Resgatando-se a Rua desaparecida, surgiria o “Murinho” recortado por escadarias, ele era o tradicional ponto de namoro das gerações passadas. Era todo ajardinado e ornamentado com pequenas palmeiras, diante de frondosas árvores de lei onde ficava o “murinho” local dos namoros das Filhas presenciado pelos Pais, no jardim, ouvindo a Banda.

2ª Providência: desenterrem-se as escadarias da Matriz Centenária, reconstrua-se a Travessa diante dela. Falta reconstituir o Chafariz de 1902 nesta histórica praça. Ele foi assentado em 24 de junho, festa de São João Batista, em Missa de Ação de Graças, encomendada pelo fundador da cidade, ao primeiro pároco, Pe. Ignácio Gióia, para comemorar as uma das inaugurações neste dia, do Distrito de Paz do Jaguary: água canalizada da nascente da Fazenda Florianópolis até a lateral esquerda da Igreja. O Chafariz foi inaugurado após a Missa na presença do Cel. A. Bueno e de sua filha, D. Julinha Bueno. O protetor do patrimônio histórico, Sr. Pedro Abrucês deixou projeto de reposição do Chafariz com orçamento feito pelas Oficinas Leonardi de Pedreira. 3ª- Providência: Reposição do Chafariz.

Tomaz de Aquino Pires.