160 cidades paulistas aderem ao sistema de monitoramento da Covid-19
O estado de São Paulo conta com 160 municípios que já aderiram ao novo sistema de monitoramento e rastreamento do coronavírus. São 157 cidades que participam do programa, além de São Bernardo do Campo, Bauru e Araraquara que serviram como cidades voluntárias para o projeto-piloto do sistema.
O aumento acelerado de adesões ao sistema de monitoramento do Estado demonstra a confiança na eficiência do método que tem como base experiências internacionais de vigilância e contenção do vírus. O objetivo do sistema é rastrear indivíduos infectados e as pessoas próximas que tiveram contato, além de fazer o isolamento e testagem precoce dos indivíduos.
“A cooperação dos gestores municipais com as ações orientadas pela Saúde e Centro de Contingência é fundamental para o combate da pandemia e o rastreamento de infectados em todo o Estado de São Paulo”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
O sucesso do sistema nas cidades piloto consolida mais uma ação de combate à pandemia, convergindo com o aumento da capacidade hospitalar e todos os esforços do governo estadual.
A iniciativa é inspirada em modelos internacionais, a Secretaria de Desenvolvimento Regional tem feito o cadastramento e a adesão dos municípios, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico estruturou o funcionamento do sistema e a Secretaria de Saúde passará a administrar o rastreamento e indicando protocolos. No inicio da próxima semana, acontecerá uma webinar com os prefeitos e representantes municipais cadastrados para esclarecimentos. O cadastramento não garante a efetiva participação nesta fase. A proposta do Governo do Estado é que os 645 municípios tenham aderido ao sistema até o final de setembro.
“Vamos seguir mobilizando os municípios e os prefeitos para que façam a adesão. É algo contínuo, que esperamos atingir o maior número possível de cidades”, destacou o Secretário.
Programa de Monitoramento
A iniciativa Governo de SP integra triagem, testagem e rastreamento de pontos de contato de casos confirmados e suspeitos da doença. Permite unificar e automatizar dados dos casos suspeitos e confirmados, permitindo o isolamento de infectados e a identificação de seus contatos. O resultado é um mapeamento em rede sob os pontos de vista tecnológicos e de relações sociais, além de atividades de vigilância.
“O rastreamento tem dois pontos fundamentais com a implementação da tecnologia. A primeira é prevenir a expansão da doença. No paralelo, haverá o tratamento de forma precoce que poderá reduzir as taxas de mortalidade e de letalidade”, explicou Vinholi. “A estratégia delimita que o caso confirmado ou suspeito com sintomas seja notificado nas bases da vigilância municipal. O agente de saúde reforça o isolamento, desta forma o infectado deverá ficar isolado até chegar o resultado ou por período de 14 dias, se confirmado”, completou.