Jaguariúna amplia testes de Covid-19 para população sintomática e de risco da doença

A Secretaria de Saúde de Jaguariúna está ampliando a testagem para Covid-19 da população que apresenta sintomas de síndromes gripais e esteja no grupo de risco, além de profissionais com possibilidade de contrair a doença provocada pelo novo coronavírus. Os testes são feitos sob avaliação médica e seguem protocolos de testagem da Secretaria de Estado da Saúde.

Há dois tipos de teste. O principal é o PCR, que detecta a presença do vírus no organismo. No SUS (Sistema Único de Saúde), esse teste é processado pelo Instituto Adolfo Lutz e, por isso, o resultado leva alguns dias para ser divulgado. A coleta do material, por swab nasal (uma espécie de cotonete que é introduzido no nariz do paciente), deve ser feita a partir do 3º dia do início dos sintomas e até o 7º dia.

Já o teste rápido identifica a presença de anticorpos e é realizado a partir da amostra de sangue do paciente. O resultado sai em 15 minutos, mas tem limitações, como falsos positivos e negativos. Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que seja realizado a partir do 8º dia do início dos sintomas e até o 14º dia.

Segundo a coordenadora de enfermagem da Secretaria de Saúde de Jaguariúna, Luciana Burini, os testes são feitos na Unidade de Campanha ou no pronto-socorro do Hospital Municipal Walter Ferrari. “Recebemos cerca de mil testes rápidos do Ministério da Saúde e temos a previsão de receber novos quantitativos. Já o PCR é ilimitado: todo paciente que estiver entre o 3º e o 7º dia de sintomas e estiver nos grupos de risco, será testado”, explicou.

A quem se destinam os testes:
População de risco
Indivíduos sintomáticos com atividades profissionais de risco que facilitam a exposição e transmissão do vírus: profissionais da saúde, segurança, limpeza pública, transporte público e do sistema funerário (sepultadores).

População com condições de risco
Pessoas que apresentam risco para desenvolvimento de complicações nas infecções por Covid-19, por necessitarem de cuidados avançados que podem impactar a rede hospitalar: pessoas sintomáticas com mais de 60 anos ou de qualquer idade que apresentem comorbidades (doenças cardiovasculares, neurológicas, diabetes, entre outras), gestantes de alto risco, população em situação de vulnerabilidade social, entre outras.

 

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