SAAE investe em melhorias do processo de tratamento de água
No segundo semestre de 2021, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) de Itapira substituiu o produto químico cloro gás – utilizado diariamente como agente oxidante e desinfectante no processo de tratamento da água – pelo dióxido de cloro. E após essa substituição, a autarquia vem trabalhando na adequação das instalações da ETA (Estação de Tratamento de Água) para o armazenamento dos produtos e para a instalação de novos equipamentos que são necessários para o processo.
Para isso, no final de 2022 foram adquiridos três novos reservatórios que serão utilizados para o armazenamento de hipoclorito de sódio (um tanque com capacidade de 15 mil litros) e para os insumos utilizados para formar o dióxido de cloro – clorito de sódio e ácido clorídrico (dois tanques com capacidade de 10 mil litros cada). A autarquia já dispunha dos reservatórios para armazenar os produtos químicos PAC – Policloreto de Alumínio (20 mil litros), Soda (10 mil litros), Flúor (dois mil litros) e outro tanque com capacidade para 10 mil litros utilizado como reserva para manutenção dos demais existentes.
Para fazer a instalação dos novos reservatórios e a adequação dos locais dos reservatórios já existentes, foram executados diques de contenção em concreto armado para contenção de possíveis vazamentos, atendendo às normas vigentes.
Outra melhoria em andamento no SAAE é a reforma de uma sala interna da ETA para acondicionar as novas dosadoras dos produtos químicos utilizados para a formação do dióxido de cloro, além das dosadoras de PAC, Soda, Flúor e Hipoclorito de Sódio que estão instaladas na parte externa do prédio. Esta obra contemplou o assentamento de piso cerâmico, azulejo nas paredes, novas instalações elétricas, hidráulica e pintura.
A substituição do cloro gás pelo dióxido de cloro atende uma recomendação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) visando reduzir o risco gerado pela ETA ao seu entorno, região densamente povoada. “Um possível vazamento do cloro gás pode formar uma nuvem tóxica que se espalha com facilidade, causando problemas à saúde. Com a utilização do produto químico dióxido de cloro a periculosidade foi reduzida a zero”, afirmou o presidente do SAAE, Carlos Vitório Boretti de Ornellas.