DIA DO ATLETA – Patrocínios transformam vidas e fazem sonho virar realidade na vida de atletas amadores e profissionais

Noblu Sports patrocina quatro atletas da região de Campinas

Inspirados em esportes mais populares
como futebol, basquete, vôlei e corrida, dentre outros, e mais
recentemente modalidade como o beach tennis, chegar a ser um atleta
profissional é um sonho de muitas crianças e adolescentes. Mas a falta
de recursos interrompe esse desejo para a maioria. Já para os chamados
amadores, que vivem do trabalho e querem mudar de vida e participar de
provas nos finais de semana, a realidade é ainda mais dura com os
recursos contados para o dia a dia.

Nesta quinta-feira, dia 21 de dezembro, é comemorado o Dia do Atleta. O
mundo esportivo está repleto de exemplos de realizações de sonhos,
superações e até mesmo de transformação de vidas. Antônio Carlos
de Jesus, 45 anos, conhecido nas provas de corrida como Carlinhos,
trabalha há mais de 20 anos como gari em Campinas. Percorrendo cerca de
30 quilômetros por dia dentro de sua profissão, há sete ano, decidiu
abandonar vícios prejudiciais a sua saúde e passou a se dedicar aos
treinos e corridas de rua. Mas participar de provas nas cidades da
região ainda era um sonho, pela limitação dos custos.

O sonho começou a virar realidade quando o atleta ganhou o patrocínio
da Noblu Spots, que organiza provas em diversas cidades brasileira, viu
o esforço e a dedicação de Carlinhos e decidiu apoiá-lo.

Najara Lousada, maratonista, outra atleta patrocinada pela empresa, é
outro exemplo de superação. “Sempre pratiquei esportes, mas por
problemas pessoais parei de praticar em 2007 e em 2009 entrei na
academia e ouvi falar de corrida, e não foi qualquer corrida. Dois
amigos estavam se preparando para correr a São Silvestre e faltava
três meses para a corrida acontecer e fiquei interessada”, conta.
“Comecei a treinar com eles sem saber nada e fui para a São Silvestre
de 2012. Me apaixonei e comecei a treinar, me mergulhei neste mundo
mesmo muitas condições financeiras para isso, mas com muita garra e
coragem”.

A sua primeira maratona foi em 2012, em Porto Alegre e no ano seguinte,
no Rio de Janeiro, “tomando leite com toddy, pois nem dinheiro para
comprar whey eu tinha”, relembra. “Não tinha tênis para correr, usava
shorts do meu marido, emprestava relógio de amigos para correr, tinha
que escolher pagar inscrição de corrida ou comprar mistura para casa,
e muitas vezes eu ia para as corridas com o dinheiro da gasolina
contado, sem ao menos ter dinheiro para tomar um café, ganhava a
corrida e voltava pra casa comer arroz branco com farinha, Mas nunca
desisti, Deus sempre falava para eu continuar pois minha hora iria
chegar. Sempre confiando e acreditando no meu sonho, com sorriso no
rosto”, conta.

Najara diz que no início foi contra todos que perguntavam o que você
ganha correndo? Quanto você paga para correr? Olha a menina do
shortão. “Alguns riam e tiravam saro da minha cara”, relembra. Em 2014
essa situação começou a mudar, quando foi chamada a fazer parte da
equipe da Noblu. “Hoje sou patrocinada por eles, realizei meu sonho de
ter uma marca comigo”, diz. “Sou muito grata a Deus e à corrida que me
levou para lugares que eu jamais sonhava em ir”.

“O patrocinar é um parceiro que acredita no time e investe para que
todos brilhem juntos. É praticamente um mach perfeito para impulsionar
o esporte. E é através deles que temos recursos financeiros,
equipamentos e e visibilidade”, acrescenta Najara.

Marina Malachias, corredora, também tem histórias de superação. “No
final de 2007 meu namorado me chamou para participar da “Corrida
Integração” em Campinas. Eram 10Km de prova. Foi aí que comecei a
correr. Sempre gostei de desafios e queria mostrar que era capaz. A
partir daí me apaixonei pela modalidade.

Formada em Educação Física, afirma que os gastos com inscrições
para corridas, compra de materiais esportivos, suplementação, dentre
outros, não são simples como muitos pensam. “Por isso, agradeço muito
a todos que me apoiam, incentivam, acreditam no meu potencial e me fazem
acreditar ainda mais que SIM: É possível atingir nossos objetivos e
realizar nossos sonhos. Mesmo que “mais tarde”, seja no esporte, seja na
vida”

Augusto Dottaviano, fundador e sócio da Noblu Sports, lembra que a
empresa tem uma política de incentivo e apoio a atletas amadores e
profissionais há mais de dez anos, mas que se consolidou há um ano.
“Hoje patrocinamos quatro atletas, sendo três mulheres e um homem”,
conta. “Nosso critério de escolha sempre foram três: performance,
necessidade do atleta e ética no esporte”.

Além de valores, a política de patrocínio a atletas da Noblu inclui
taxas para inscrição em provas, fornecimento de material esportivo,
dentre outros.

“O patrocínio para o atleta, seja privado ou público, é essencial
para potencializar ainda mais os resultados, bem como muitas vezes é
para o mesmo pagar coisas básicas por não contarem com o recurso”,
acrescenta Pedro Henrique Escodro de Souza, sócio da Noblu Sports”

“Patrocinar atletas amadores vai mais do que dar dinheiro para atletas
ou visibilidade para a empresa, patrocinar atletas é manter vivo o
esporte amador é manter vivo os sonhos para muitas pessoas”,
complementa Jeferson Rosa, também sócio na empresa.