Altas temperaturas e poucas chuvas aumentam a preocupação

O prefeito Carlos Pollo e diretor-geral do SAAE Pedreira – Celso José Leite Filho lembram que os mananciais de abastecimento encontram-se com queda na vazão, devido à falta de chuvas adequadas – muito abaixo dos índices normais registrados no período – e as altas temperaturas, que tem induzido ao uso maior de água. O abastecimento não está prejudicado, mas Administração e Autarquia reforçam o pedido já feito há dias e que é novamente reiterado: que a população pedreirense economize, usando a água de forma racional.

O pedido se fez em razão do menor nível dos últimos tempos do Sistema Cantareira – que já utiliza o segundo volume morto. O risco de racionamento, infelizmente, pelo aumento de consumo constatado nos últimos dias, não está descartado. Claro, as temperaturas têm se elevado fortemente. Mas há muitas pessoas desperdiçando água.

Neste momento é muito importante que cada morador dê a sua importante colaboração, economizando água. Que os banhos sejam rápidos, que não lavem carros e calçadas com mangueira, que molhem plantas com regador e ensaboem toda a louça antes de enxaguar.

A falta de chuva em dezembro de 2014 e em janeiro de 2015 – as precipitações foram muito abaixo das médias – tem propiciado um impacto negativo muito forte, agravando e muito a atual deficiência de água no Cantareira, principal fornecedor do Rio Jaguari. O calor intenso tem mantido a evaporação elevada. A matemática é simples: a quantidade de chuva que vem caindo sobre o Sistema Cantareira não está conseguindo repor a perda pela evaporação – ressaltou o prefeito Carlos Pollo.

A redução dos níveis de água do reservatório do Sistema Cantareira aos irrisórios 5% de sua capacidade – no início da semana –  isso com o uso do segundo volume morto – é motivo de atenção e preocupação.

“A falta de chuvas faz deste Verão, até aqui, o mais seco de muitos anos. Altas temperaturas batem recordes sobre recordes. Campanhas para economizar água circulam há um ano nos meios de comunicação, com o inevitável apelo para o controle do uso de água. Mas muitos preferem ignorar os chamamentos, como se não tivessem nada a ver com o problema”, salientou o professor Carlos.

Mas nem tudo pode ser jogado nas costas dos consumidores ou nas condições do clima, alertou o diretor-geral do SAAE, Celso Leite. “Há fatores muito mais preocupantes, que podem nos colocar diante de risco iminente de escassez de água por um bom tempo. Por isso, só se unindo para evitar o pior”.

“Precisamos que os moradores adotem o consumo de água racional, para evitar transtornos maiores. Não sabemos até quando a captação irá permitir que o abastecimento seja normal na cidade”, concluiu o prefeito.

 

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