Cai tempo de internação por Covid-19 nas UTIs em Campinas

O tempo médio de internação por Covid-19 nos leitos de UTI gerenciados pela Prefeitura caiu de 15 para 10 dias. O anúncio foi feito pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e pelo secretário de Saúde, Carmino de Souza, durante transmissão ao vivo, nesta sexta-feira, 25 de setembro. Hoje, apenas oito pacientes estão internados há mais de um mês.

Também nesta semana, nenhum paciente precisou ser internado em UTI nos leitos municipais por conta do coronavírus. É a primeira vez que isso acontece desde o início da pandemia. “São notícias muito boas para Campinas. Além do tempo de permanência, o número de pessoas internadas também caiu”, disse o prefeito Jonas Donizette.

O secretário Carmino de Souza explicou, ainda, que a cidade está mantendo o número de leitos de UTI Covid-19, mas já está próxima de voltar a ter os 90 leitos não-Covid de antes da pandemia. “Já estamos com 80 leitos para pacientes que não estão com coronavírus e devemos reverter, até outubro, outros 10”, disse. “O remanejamento de pacientes tem que ser feito com muito cuidado e segurança, mas estamos, sim, em um bom momento da gestão de leitos”, completou.

 

Distanciamento

O prefeito anunciou, ainda, que, gradativamente, Campinas pode iniciar a fase do distanciamento pessoal, isso sem abandonar o distanciamento social, que continua sendo essencial para este momento da pandemia. “Precisamos da colaboração da população para continuarmos neste caminho e não termos retrocesso”, disse o prefeito. “Tentar retomar a normalidade de vida, mas com todos os cuidados necessários”, completou.

A orientação para que as pessoas retomem a normalidade de suas vidas deve vir junto com todas as medidas que foram adotadas nos últimos meses, como o uso de máscaras e os cuidados com higiene pessoal, como a lavagem constante das mãos e o uso de álcool gel. Outro cuidado essencial é continuar evitando aglomerações. “Temos que estabelecer alguns parâmetros de convivência hoje com essa situação. Não podemos restringir da mesma forma que restringimos há alguns meses, mas também não podemos liberar geral, para não pagarmos o preço que a Europa está pagando, com o aumento de casos em diversos locais”, explicou o secretário.

Ainda segundo o secretário, as pessoas podem retomar a convivência, mas com segurança. “Voltar à normalidade devagar e com segurança é algo absolutamente saudável para a mente, para o corpo e para as famílias. Esse é o conceito que eu gostaria de deixar, que a gente estabeleça esses padrões de convivência pessoal com distanciamento pessoal e não mais social”, completou.

 

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