Campanha visa plantio de árvores em Santo Antônio de Posse
A campanha “Floresta Mundo Sustentável”, organizada pelo Instituto Jequitibá, começa a gerar frutos em Santo Antônio de Posse. Organizada para incentivar a doação de árvores para a natureza, a ação promove também conscientização dos moradores da cidade sobre os problemas ambientais e o envolvimento dos mesmos nas questões da preservação do meio ambiente.
Presidente do Instituto Jequitibá, José Luis Vieira Müller, explica que a luta do Instituto vai além do ato de plantio e reflorestamento de determinados espaços da cidade, ela envolve questões que refletem no entendimento da causa. “Nosso trabalho é levar a informação, o conhecimento da questão ambiental, faz parte do nosso propósito, por isso a ideia da Floresta Sustentável é importante”, afirma Müller.
O projeto acontece por meio de doações no valor de R$15 que são destinadas na compra da muda e, posteriormente, o restante do valor vai para entidades do município. Isso acontece pelo fato do Instituto ser uma instituição sem fins lucrativos, ou seja, ao final de cada ano, cada projeto, a contabilidade deve ser fechada e o dinheiro restante precisa ser repassado para outras instituições.
A sociedade tem papel importante para a implementação da campanha, uma vez que, a escolha dos locais onde as mudas são plantadas partem dos pedidos que chegam até os membros do Jequitibá. Assim como o plantio, que conta com a ajuda dos moradores para acontecer, uma parceria entre cidadãos e Instituo que nasceu da vontade de preservar o meio ambiente, como conta Müller. “O Instituto coordena e a sociedade toma as decisões, como por exemplo, onde plantar. Ainda convocam a mão de obra, envolvem mais pessoas com vontade de fazer a diferença. Nós oferecemos a técnica, as árvores e algumas condições e a própria sociedade se encarrega do resto”, conta.
Inicialmente, a ideia é plantar entre 5 e 10 mil árvores em vários bairros da cidade. Através do pedido de dois moradores, cerca de 150 mudas já foram destinadas ao córrego do Barreiro e, por volta de 135 a área de cabeceira do córrego. Neste último local, o reflorestamento contribui para que as nascentes recuperem sua atividade normal, antes inviabilizadas por conta de acontecimentos e práticas irregulares no local.
Müller reforça que é obrigação da sociedade e dos poderes prezar e lutar pelo meio ambiente e que a luta está em fazer com se compreenda as necessidades e as vantagens do plantio. “Nós, enquanto Instituto, fazemos a parte da organização e da realização dessas demandas, mas é preciso que os demais entendam seus deveres constitucionais e respeitem as leis ambientais, no que diz respeito as áreas de preservação, ao saneamento ambiental urbano e o que manda o código florestal”, reforça.
Instituto
O Instituto Jequitibá foi fundado oficialmente em abril de 2004, na cidade de Campinas, embora já existisse desde junho de 2002. A principal finalidade da organização é lutar pela preservação do meio ambiente, de acordo com o art.225 da Constituição Federal.
Em parceria com outra instituição, os envolvidos no projeto tiveram o primeiro contato com a cidade de Santo Antônio de Posse, por conta do Aterro Mantovani, no ano de 2004. Há cerca de três anos, instalaram-se na cidade para lutar de perto pelas causas ambientais do município, trazer informação e dividir conhecimento com a população possense.
Em sua luta pela proteção dos recursos hídricos e pela conscientização da relação “ser humano x natureza”, o Jequitibá tem três projetos em andamento, o projeto de educação ambiental “Mundo Sustentável”, o projeto ambiental “Viveiros Educadores” e a campanha “Floresta Mundo Sustentável”. Esta última, como contamos acima, visa o reflorestamento em áreas da cidade, conforme demanda da sociedade. Já os dois primeiros visam o conhecimento através da educação ambiental para crianças, jovens e adultos, a fim de repensar a postura do homem em relação a natureza.
Para conhecer e saber mais sobre o trabalho do Instituto Jequitibá acesse o site www.institutojequitiba.wix.com/projetoambiental.
Matéria: Caroline Belini/ Fotos: Instituto Jequitibá