Em julho, Mogi Guaçu registrou o fechamento de 527 postos de trabalho

Segundo o relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, Mogi Guaçu perdeu 527 postos de emprego formal em julho deste ano. Em comparação com o mês de junho a redução na geração de emprego é de 292%, já que no mês anterior foram perdidas 180 vagas.

Já em comparação com julho de 2015 houve a admissão de 2.194 trabalhadores, ante a demissão de 1.942, gerando 252 postos com carteira assinada no mês. O desempenho no mês de julho segundo o Caged é o segundo pior deste ano, perdendo para o mês de março, onde foram fechadas 879 vagas.

Ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre quando o setor de Agropecuária criou 1.054 postos de trabalho com carteira assinada, em julho o setor contribuiu em muito para os dados negativos. Com o fim da safra de citros os trabalhadores agrícolas acabaram sendo dispensados das suas funções, acarretando o fechamento de 510 postos somente na Agropecuária.

O segundo pior setor na geração de emprego em julho foi o de Serviços com a extinção de 83 cargos, seguido pela Indústria que anulou 15 postos. Já o setor de Construção Civil e Comércio tiveram um saldo positivo pequeno, criando 34 e 14 novas vagas respectivamente.

Neste ano o mês que houve o melhor desempenho foi em maio, quando aconteceu a contratação de 3.093 trabalhadores, diante da demissão de 1.130, criando assim 1.963 novos postos. As cidades de Estiva Gerbi e Itapira abriram respectivamente 17 e 4 novas vagas de emprego no mês de julho. Já Mogi Mirim acabou fechando 38 postos de trabalho.

Em julho os cargos que mais contrataram foram: vendedor comércio varejista (85) mecânico de manutenção de máquinas em geral (75), auxiliar de escritório (56). Já os cargos que mais demitiram foram: trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (-314), trabalhador agropecuário em geral (-151) e trabalhador volante da agricultura (-115).

Desempenho Brasil

O Brasil perdeu 94.724 vagas de trabalho com carteira assinada em julho. O resultado é pior do que o registrado em junho (-91.032), mas melhor do que o de julho do ano passado (-157.905). Foi o 16º mês seguido em que o Brasil teve corte de vagas.

De janeiro a julho, o país perdeu 623.520 postos com carteira assinada. No acumulado em 12 meses, são 1,71 milhão de vagas a menos. O dado considera o saldo de vagas, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período. Em julho, foram 1.168.011 contratações e 1.262.735 demissões.

O setor de Agropecuária extinguiu sozinho 510 postos de trabalho após o fim da safra de citros

O setor de Agropecuária extinguiu sozinho 510 postos de trabalho após o fim da safra de citros

 

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