Na contramão da crise, aumenta o índice de empregados que possuem diploma

O IBGE divulgou pesquisas que comprovam que desempregados que não cursaram uma graduação estão com dificuldades para sua reinserção no mercado de trabalho

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou em maio deste ano, por meio de uma pesquisa do módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, que 48,5 milhões de jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, não haviam concluído o ensino superior e não frequentavam nenhuma universidade em 2017. De acordo com os dados do ano anterior, o Brasil tinha 25,2 milhões de jovens, portanto mais da metade desta população não estudavam. Em comparação com o ano de 2016, houve um acréscimo de mais de 330 mil pessoas nesses dados.

Dentre os motivos apresentados pelos entrevistados, estava o desemprego e este cenário de desocupação não mudou em comparação à época da pesquisa. Em abril, o instituto, pelo PNAD Contínua, revelou que o primeiro trimestre de 2018 houve um aumento de 13,1% no desemprego do país, em relação ao último trimestre de 2017, ou seja, foi registrado que há 1,4 milhões de desempregados no país.

Já em um levantamento mais recente, em junho deste ano, pelo Cadastro Central de Empresas – CEMPRE, o IBGE registrou que mesmo em anos de crise, em 2015 e 2016, as pessoas que possuíam um nível superior estavam conquistando mais vagas de empregos do que os candidatos que não possuíam uma graduação. Para a analista que participou da publicação do instituto, Denise Guichard, os empresários estão dando preferência para interessados que possuem uma graduação e qualificação para o determinado cargo, trazendo tranquilidade a empresa, pois conseguirá manter o profissional por muito tempo. “O custo para substituir essa mão de obra é muito maior. Um profissional sem nível superior é mais fácil de ser reposto, por haver uma maior disponibilidade no mercado”, comparou Guichard.

Enquanto 2,1 milhões de assalariados foram dispensados em 2016, nesse mesmo período, cresceu 1,6% o índice de graduados empregados.

VESTIBULAR

O primeiro passo para mudar esse cenário impactando na economia do país, é o investimento em educação ingressando em uma instituição de ensino superior começando pelo vestibular.

A UniFAJ – Centro Universitário de Jaguariúna e a FAAGROH – Faculdade de Agronegócios de Holambra estão com inscrições abertas para o Vestibular de Inverno, com aulas iniciando em agosto. As instituições estão ofertando bolsa de até 80% de desconto aos candidatos que possuem nota do ENEM, além de formas de parcelamento próprio.

As provas do vestibular são realizadas todas as terças e quintas-feiras, às 19h, e aos sábados, às 9h30, no Campus II, à Rodovia Adhemar de Barros, SP-340, Km 127 Pista Sul, bairro Tanquinho Velho, Jaguariúna.

Para conferir a lista completa de cursos e agendar a prova, acesse o site www.faj.br. A taxa de inscrição é de R$ 30,00 e os estudantes que fizeram o Enem ou concluíram o ensino médio por meio do exame estão isentos do exame. Portanto é necessário somente fazer a inscrição online e comparecer à Central de Atendimento de alguns dos dois campi da UniFaj para se matricular.  Essa regra vale também para as pessoas que já fizeram uma ou mais graduações.

 

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