Saean e Secretaria de Educação lançam gibi sobre uso consciente da água


Intitulado “Dr. Água em: As Aventuras de Nogueirinha”, lançamento acontece na segunda (28), com distribuição de 5 mil exemplares em escolas municipais, estaduais e privadas

A fim de incentivar o uso consciente da água desde a primeira infância, o Serviço de Água e Esgoto de Artur Nogueira (Saean), juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, desenvolveram uma revista em quadrinhos que abordará assuntos como desperdício e escassez da água com milhares de estudantes da Rede Municipal de Ensino.

Intitulada “Dr. Água em: As Aventuras de Nogueirinha”, a obra terá uma tiragem inicial de 5 mil exemplares e será distribuída em 24 escolas municipais que atendam alunos da Educação Infantil e Fundamental I, além de escolas estaduais e privadas. O lançamento do projeto acontece na próxima segunda-feira (28), na Emef Prefeito Ederaldo Rossetti (Caic). A cerimônia contará com a presença de autoridades locais e, no dia, uma contadora de histórias apresentará às crianças um spoiler sobre os temas tratados na revista.

A presidente do Saean, Gabriela Montoya, revela que a obra literária infantil narra o dia a dia da família de Nogueirinha, um menino curioso que aprende formas de preservar o recurso hídrico com uma gota animada, o famoso Dr. Água. A fim de aproximar ainda mais o pequeno leitor, ela explica que todas as histórias se passam em Artur Nogueira, com cenas em pontos turísticos da cidade, tais como a Praça da Fonte e a Igreja Matriz.

“Sabemos que as crianças e adolescentes de hoje serão os responsáveis pelas ações econômicas, políticas e administrativas do futuro. A revista fará com que elas conheçam a importância de preservar o meio ambiente e de usar os recursos naturais de forma racional, por meio de histórias lúdicas e personagens marcantes”, frisa a superintendente.

O prefeito Lucas Sia parabeniza a elaboração do material que alcançará milhares de estudantes. “É sempre importante semear ideias com informações educativas e que promovam a educação ambiental. As revistas multiplicarão iniciativas de preservação e conservação do meio ambiente, além de conscientizar a população e as nossas crianças sobre o uso racional da água”, destaca.

HISTÓRIAS E PERSONAGENS

A secretária de Educação, Débora Sacilotto, justifica a escolha do gênero literário. “Decidimos tratar o uso consciente da água por meio da revistinha, pois, enquanto educadores, entendemos que os gibis têm o poder de fazer com que a criança se sinta representada, já que, na maioria das vezes, os protagonistas desempenham atividades do cotidiano como escovar os dentes, tomar banho e limpar a casa”, explicou a chefe da Educação nogueirense.

Para tanto, o livro foi dividido em três capítulos e possui 28 páginas. A primeira história debate o uso consciente da água e apresenta formas de como preservá-la. Já a segunda, aborda as mudanças climáticas e a escassez da água como consequência de tais mudanças. Por fim, a última história retrata o tema reciclagem, onde os personagens aprendem sobre coleta seletiva e sobre o reaproveitamento de materiais.

Para apresentar todas as temáticas de forma alegre e descontraída, a equipe de produção deu vida ao personagem Nogueirinha, um menino disposto a aprender com tudo e todos. Ele mora com o pai mecânico; a mãe dona de casa; a irmã cadeirante; o irmão adolescente que costuma demorar no banho; além da irmã bebê e do Faíscão – o cachorro de estimação cheio de humor.

A revistinha conta ainda com aparições surpresas do famoso Dr. Água, a gota animada que ensina toda a família a economizar o recurso hídrico. Outros personagens acabam ganhando destaque, como o funcionário do Saean, que tira dúvidas sobre a autarquia, e o consciente Juquinha – amigo japonês de Nogueirinha.

“Todos os personagens foram pensados com responsabilidade, a fim de apresentar ao leitor uma diversidade de etnias, profissões e de classes sociais. Há negros, brancos, pardos, ruivos, cadeirante, magrinhos, gordinhos, mecânico, dona de casa, catador de recicláveis, técnico e estudante”, destaca a secretária de Educação.

Ao final do gibi, a criança poderá realizar atividades de colorir e caça-palavras. A ideia, segundo a secretaria e o Saean, é fazer das revistas um projeto fixo, com lançamentos anuais.

 

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