Stock Car: Rafael Suzuki ganha posições e soma pontos no Velo Città

Com bom ritmo na primeira corrida, especialmente na primeira metade, sob água, piloto da Hot Car foi de 22º para 14º; na segunda corrida, com pista seca, levou um toque na largada que prejudicou seu andamento na prova

A Stock Car celebrou os vencedores Thiago Camilo e Bruno Baptista no Velo Città em Mogi Guaçu (SP) neste domingo (10), dia em que foi realizada a décima e antepenúltima etapa da principal categoria do automobilismo brasileiro. Em condições mistas – a primeira corrida começou com pista molhada e depois secou -, Rafael Suzuki e a Hot Car Competições demonstraram potencial com bom ritmo para ganhar oito posições na primeira corrida; na segunda, um toque na largada prejudicou o desempenho do piloto.

Suzuki largou da 22ª posição e terminou a primeira corrida em 14º. Largando da posição em que terminou a corrida, ele levou uma batida de Gaetano di Mauro na primeira curva, logo após a largada da segunda prova, saiu da pista e perdeu várias colocações. Correndo contra pilotos que largaram dos boxes, mas com pneus novos, não havia muito o que o piloto da Hot Car Competições pudesse fazer e terminou em 20º – ainda assim anotando mais um ponto e saindo de Mogi Guaçu com um total de oito na etapa.

“Na primeira corrida eu tinha um bom ritmo na chuva, o carro era bom e estávamos rápidos; com os slicks (pneus para a pista seca) não rendemos tanto. Tive dois toques, um com o (Lucas) Foresti na corrida 1 e outro com o Gaetano (di Mauro) na 2, e o carro ficou um pouco avariado e o ritmo ficou muito inconstante na segunda corrida”, explicou. “Claro que somar oito pontos é melhor do que nada. Mas é uma pena, porque na corrida 2 dava para ter feito outro bom resultado, mas fizemos o que deu. Não dava para segurar muito. A equipe trabalhou bem nos pits, mas a segunda corrida, principalmente, foi muito difícil”, descreveu.

Amadeu Rodrigues cita o conjunto de acontecimentos, mas destaca que o principal ponto a ser melhorado é na classificação que define o grid de largada. Largando mais à frente, segundo o chefe da Hot Car, a chance de se envolver em um acidente como o da segunda corrida deste domingo é menor. “Tivemos a infelicidade de não conseguimos encaixar bem na classificação e a posição de largada é muito importante. O Rafael fez uma baita corrida hoje, um ritmo fantástico na chuva, sempre com tempos de volta ali entre os seis primeiros, e partimos para uma segunda corrida que teria um resultado até melhor do que o da primeira”, acredita.

“Infelizmente, ele foi tocado pelo Gaetano e isso colocou a gente lá atrás. É impossível recuperar tão rápido com a corrida já em andamento, até porque alguns carros não terminaram a corrida 1 largaram na segunda com quatro pneus novos enquanto andamos com os slicks nas duas. O Rafael fez um bom trabalho, o carro estava bom, e no final tínhamos bons tempos”, ressaltou. “Estamos no bom caminho, e vamos trabalhar para evitar estes infortúnios – principalmente na classificação -, porque o Rubinho (Barrichello) chegou em sexto na corrida 2 e na primeira ele chegou uma posição à nossa frente, sempre com um ritmo muito parecido com o do Rafael, então era para estarmos por ali. A equipe fez dois pit stops excelentes, e a batida foi uma pena. Vamos para a próxima”, concluiu.

A Stock Car volta a se reunir em duas semanas, desta vez em Goiânia (GO), para a 11ª e penúltima etapa da temporada no dia 24 de novembro.

Matéria: Cleber Bernuci

Rafael Suzuki e a Hot Car somaram oito pontos no fim de semana no Velo Città
(Foto: Vanderley Soares)

Equipe performou com dois rápidos pit stops para troca de pneus e abastecimento
(Foto: Vanderley Soares)

 

 

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