Vereadores apoiam medidas do executivo e pedem aos moradores que fiquem em casa
Os assuntos mais comentados pelos vereadores foram as medidas adotadas pelo executivo através de decreto sobre o novo Coronavírus
Durante a 7ª Sessão Ordinária realizada na noite da última segunda-feira, 23, um dos assuntos mais comentados pelos vereadores foram as medidas adotadas pelo executivo através de decreto sobre o novo Coronavírus, pandemia que vem preocupando nos últimos meses, bilhões de pessoas em todo o planeta.
A Prefeitura vem anunciando nas últimas duas semanas, mudanças na rotina dos holambrenses para evitar a transmissão do vírus, como por exemplo – a partir desta terça-feira, todos os comércios com atendimento ao público como lojas e restaurantes fecharam suas portas por tempo indeterminado. Liberação apenas para áreas da saúde, como farmácia e clínicas e também setores de padarias, supermercados (com limite de 10 a 60 pessoas de acordo com o tamanho do estabelecimento), padarias, abastecimento e serviços essenciais.
O vereador Aparecido Lopes aproveitou a sessão para ler a carta de um munícipe e cobrou do executivo mais transparência no decreto da quarentena e fiscalização nos transportes que recebem pessoas de outras cidades para trabalhar.
O presidente da Câmara, Lucas Barbosa Simioni aproveitou para parabenizar e agradecer a toda a equipe de saúde de Holambra e de todo o país, “eles não podem ficar em casa, estão deixando suas famílias para ir pra linha de frente correr o risco de serem infectados, enquanto nós não agirmos com responsabilidade eles não vão poder sair de lá”, disse.
“ Eu vi uma frase que me marcou muito e é verdade – uma geração passada da nossa, foi convocada para sair de casa e ir pra guerra, morrer na guerra, pra nossa geração estão só pedindo pra gente ficar em casa, pra viver, então fica aqui o meu apelo, vamos ficar em casa, vamos cuidar de nossos familiares, vamos pensar não só na gente, mas nos outros e principalmente nos profissionais da saúde que estão a frente dessa guerra”.
“Não é hora de politicagem”
Em tribuna, o vice-presidente da casa de leis, Eduardo Silva, o Pernambuco, pediu para que os outros vereadores evitem de estar no prédio pensando na saúde dos colaboradores da Câmara e exaltou ainda que esse é um momento de união de todos. “O que mais se fala é em política, politicagem, a hora é da gente se unir, esqueçam partido, o campeonato paulista parou, ninguém tá discutindo futebol, vamos parar com esse negócio de criticar, esqueça o pré-candidato a prefeito Aparecido, o pré-candidato Fernandinho, que a gente se una e discuta política só na hora certa”.
Para o primeiro secretário Mauro Sérgio, não é o momento de procurarmos culpados – “Está faltando consciência das pessoas, gente comprando tudo sem pensar no próximo, no momento que a gente tiver consciência que os problemas não são somente das autoridades competentes tudo vai ficar mais fácil, é lógico, elas como autoridades tem que buscar soluções, mas não conseguiremos nada sem a compreensão de todos,” pontuou.
Serviços liberados
Hospitais, clínicas de especialidades médicas e odontológicas, de exames, laboratórios e farmácias, supermercados, mercados, mercearias, padarias e açougues, sem o consumo de alimentos e bebidas no estabelecimento. Transportadoras, postos de combustíveis, agências bancárias e lotéricas, agências de correios, agências de comércio exterior, oficinas mecânicas, serviços de transporte, pet shops, bancas de jornal, mercados de flores, órgãos de imprensa e distribuidoras de água e de gás.
Empresas de segurança privada, de limpeza, manutenção, zeladoria e funerárias e clínicas veterinárias com atendimento de portas fechadas para assistência de urgência e pronto-atendimento emergencial.
Não pode funcionar
Bares, restaurantes, trailers, feirantes, lanchonetes e lojas de conveniência, somente com serviço de entrega (delivery). Os demais estabelecimentos devem realizar suas vendas por telefone ou meios eletrônicos.