ERRAR É BOM?
A maioria de nós quando lê esse título pensa: Lógico que errar não é bom. Mas sabe por que essa é a primeira resposta que temos na ponta da língua? É porque somos tão imediatistas que pensamos e absorvemos apenas os efeitos abruptos do erro.
No exato momento em que nos damos conta de que erramos, nosso corpo sente o estresse e então responde liberando hormônios como adrenalina e cortisol. Nesta hora sentimos arrependimento, raiva, nos culpamos – e os mais vitimistas ainda se amarguram por um bom tempo. Portanto, se olharmos apenas para o erro em si e seus efeitos colaterais, logicamente que a resposta será: Errar não é bom. E quem nunca errou que atire a primeira pedra, não é? Então todos nós já sentimos aquela pontada no peito ou uma dor na consciência com um misto de devaneio querendo por um instante que o tempo voltasse atrás, pra termos a feliz oportunidade de fazer diferente. Porém, eu quero te dizer que, apesar do sofrimento que os erros nos trazem, ainda assim errar pode ser bom. E eu vou te explicar o porquê.
Primeiro, fisiologicamente falando, aquela mesma adrenalina e o cortisol descarregados no nosso organismo, não servem apenas para nos tirar o ar, acelerar os batimentos do coração e nos fazer suar frio. Eles têm acima de tudo uma função nobre. São eles que nos ajudam a lidar com a ameaça e nos preparam para a ação. A partir daí temos condições de agir.
Neurologicamente também, errar é bom. Isso porque quando erramos, permitimos que nosso cérebro forme novas conexões neurais que nos levam a tentar descobrir uma forma de consertar aquilo que foi feito – ou fazer diferente numa próxima vez. Esses são processos mentais valiosos, que nos fazem crescer e amadurecer emocionalmente. Mas, para estarmos atentos e não cometermos erros sempre parecidos, é preciso termos consciência clara de nossas ações, nossas reações e os motivos que estão nos fazendo errar. Isso é autoconhecimento. E todos nós passamos (ou deveríamos passar) por isso. Portanto, lembre-se: ao errar, você tem duas opções: observar o que fez de errado, perceber o que pode tirar de lição e repetir pra si mesmo aquele velho ditado: “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Ou então você também tem outra alternativa: Deixar o erro te paralisar, gastar tempo e energia pensando nele, se frustrar ainda mais, deixar que isso vire amargura, ressentimento, vergonha, culpa, trauma e um peso difícil de sustentar, evoluindo pra uma depressão.
Antes que você adoeça com as consequências dos seus erros, lembre-se que nunca na história alguém teve sucesso sem lutas, sem trabalho, sem dedicação e sem erros. Portanto caia sete vezes e levante oito se for preciso!
Certa vez li uma frase que me fez pensar no processo de evolução para o sucesso. Ela dizia assim: “a facilidade é mais ameaçadora para o progresso do que a dificuldade”. E os homens bem-sucedidos sabem disso. Walt Disney e Abraham Lincoln enfrentaram a falência mais de uma vez antes de entrarem para história; Henry Ford foi um colecionador de fracassos até fundar uma das maiores empresas automobilísticas do mundo. Uma de suas frases favoritas era: “o fracasso nada mais é do que a oportunidade de começar de novo. Só que dessa vez de forma mais inteligente”; J.K Howling, autora de Harry Potter, teve seu primeiro livro da série rejeitado 12 vezes, antes de conseguir publicá-lo; Michael Jordan foi cortado do tive de basquete da escola quando era jovem, além de errar milhares de arremessos e perder centenas de jogos. Todas essas pessoas não se deixaram definir pelos seus erros. Pelo contrário, eles deixaram os erros os ensinarem.
Assim como eles, você não precisa necessariamente ter sucesso em tudo o tempo todo. E tudo bem! Só continue se movendo, continue fazendo, continue errando e continue aprendendo. Ou seja, continue vivendo!
Te desejo um excelente final de semana, com erros, acertos e muito aprendizado!
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Também podemos nos encontrar a partir dessa semana no Regional TV com o novo Podcast Políticos Personalidades. Para assistir acesse a plataforma https://www.ihit.bio/oregionalon
Obrigada por nos acompanhar, fique com Deus e até a próxima!
Adriana Cruz
Terapeuta, Jornalista e Palestrante
– Especialista em:
– Transtornos Emocionais, pelo método TRG;
– Leitura Corporal;
– Técnicas de Neurociência
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